EGO sum res quis custodis nox noctis & is peto decor dimidium atrum

Em Manutenção

domingo, 10 de janeiro de 2010

Coração negro


Desviou-se do caminho
O coração gélido
Deixou-se levar pela vida
E se escureceu.
Jaz morto e solitário,
Não lhe houve amor perpétuo
Sumiu sozinho
Destroçado pela despedida
De um antigo amor seu.

Sabes, então
Que não existe ao certo
Um amor verdadeiro
Somente suposições.
Quando já esteve perto
De ser feliz
Uma flor se despedaçou
E junto,
Despedaçou-se seu amor.

De fato, esse coração
Tende a ser
Apenas mais uma matéria
Que ocupa um espaço
E tem um peso próprio,
Um peso em sua consciência.
Seguiu sua miséria
Até se destruir
E eis o coração aqui
Negro, mórbido e incompreendido.

By:Humberto Teixeira Leite

2 comentários:

url disse...

coraçao na escuridao feitos ao alem das trevas que resume seus feitos de amar nos túmulos mais eficaz....... bjs vanuzia

Anônimo disse...

Olá, eu sou o Humberto, autor dessa poesia. Uma pergunta: Onde você a encontrou? Sabe, é estranho, eu mesmo não divulgo muito meus texto... Mas blz, obrigado pela força, abraços!