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Em Manutenção

quarta-feira, 3 de junho de 2009

- Belo Horizonte: Luar Gótico -

Belo Horizonte é uma das mais importantes cidades do país, a terceira metrópole brasileira e, ironicamente, uma das mais novas capitais - completou 100 anos de existência em 12 de dezembro de 1997. Com uma população de 2.091.770 habitantes, área de 355 quilômetros quadrados e uma excelente rede de serviços internos, é uma das melhores qualidades de vida no Brasil.

O vilarejo que viria a ser BH começou a partir da Fazenda do Cercado, propriedade de um bandeirante, João Leite da Silva Ortiz, em 1701. 49 anos depois, o vilarejo já seria um distrito, assumindo o nome de Nossa Senhora da Boa Viagem do Curral Del Rei. Em 1890, o arraial já possuía algum desenvolvimento, ainda atrelado à administração do município de Sabará, e seu nome foi modificado para Belo Horizonte.

Com a proclamação da República, Belo Horizonte assumiria seu brilhante futuro - com a descentralização do poder e o conseqüente aumento da importância das capitais, foi cogitada a hipótese de uma mudança da capital de Minas Gerais, de Ouro Preto para a Cidade de Minas, um audacioso projeto, baseado em cidades como La Plata e Washington. O arraial foi ignorado durante a construção da cidade planejada, e a Cidade de Minas foi inaugurada em 1897. O nome Belo Horizonte foi oficializado em 1901.

A História Secreta de Belo Horizonte

Ao passo que uma cidade monumental nascia do nada, surgia uma das mais importantes figuras de sua história: uma mulher desconhecida se estabeleceu a 2 quilômetros da nova cidade - seu ofício era cultivar flores e ervas medicinais, que vendia aos habitantes da nova metrópole. Ela era chamada pelo nome Maria Rosa, filha de um relacionamento proibido entre um velho fazendeiro e uma pajé indígena, e amiga dos espíritos nativos das montanhas da Serra do Curral, que cercavam a cidade. Desde a infância órfã no meio da mata, onde as fadas davam-lhe frutos para comer, até aprender a fazer flores nascerem do nada, da rocha ou da terra morta, ela foi dominando a magia dos vegetais instintivamente.

Maria Rosa via a cidade se aproximar, cada vez mais, engolindo a mata que a abrigava, e a seus amigos. Ela decidiu não recuar enquanto a cidade avançava, e adotou Belo Horizonte como lar, a fim de proteger a mata - fazendo-a coexistir com os prédios e a urbanização. Começava aí a fama de "cidade-jardim" mantida por BH.

Rosa decidiu sair de sua cabana e habitar na cidade. Ela se casou com Joaquim Affonso, um parlamentar do interior, expoente na magia da Terra e membro da Ordem de Mármore, em 1930. No mesmo período, a cidade teve um curto período de crescimento. Rosa e Joaquim praticaram vários rituais e práticas mágicas, conjugando a magia convencional de Joaquim e os conhecimentos arcanos incomuns de Rosa, ambos em busca de uma paixão comum - chegar a Arcádia, o Reino das Fadas. Eles foram bem sucedidos, mas o preço pago pela viagem foi muito caro a Joaquim: ele foi aprisionado por um troll, e permanece em Arcádia até hoje. Rosa conseguiu escapar, e ganhou de Orvalho, uma das nobres Fadas que a receberam, o dom da vida e juventude eternas. Em troca, ela deveria manter a comunidade mágica que habitava as montanhas da Serra do Curral em paz e longa da ameaça dos humanos.

Rosa mudou seu nome, passando todos os seus bens e de Joaquim para o nome de Isadora Rodrigues, o nome que escolhera para si. Ela percebeu que, enquanto passaram 2 meses em Arcádia, na Terra passaram-se 10 anos. Um jovem político, Juscelino Kubitschek era o novo prefeito de BH, e ela se aliou ao governo. Sob o apoio financeiro de Rosa, agora Isadora, vários artistas apresentaram exposições de pinturas, esculturas e teatro em Belo Horizonte; a Pampulha foi urbanizada, mas sem poluir a lagoa; BH cresceu exponencialmente devido à criação da Cidade Industrial; e um dos maiores marcos da cidade, a Igreja de São Francisco, foi criado. A pavimentação de ruas, a ligação com o resto do país pela via rodoviária e o embelezamento foram marcos dessa época. A arborização não foi deixada de lado, e Rosa provou ser possível o crescimento conjugado com a natureza.

Mas a tranqüilidade com que Rosa conduzia a cidade não duraria muito. Após os anos gloriosos de Juscelino, a cidade teve outros prefeitos, nenhum deles tão alinhado com as idéias de desenvolvimento de Rosa. A cidade foi perdendo a arborização, e o surgimento das favelas nas regiões mais afastadas afetou a mata da Serra do Curral. Uma cabala de Magos Corrosivos, liderada por um mago chamado Alexandre Villela, chegou a Belo Horizonte em 1984, ameaçando o controle de Rosa e seus aliados. Para manter-se entre os humanos, Rosa mudou seu nome para Ísis Rosa, e passou a combater ativamente a decadência em que a cidade estava. Era tarde demais: o centro, o Rio Arrudas - que corta a cidade, e a própria Lagoa da Pampulha já tinham sido perdidos para o controle de Villela e os Corrosivos. Rosa hoje se concentra em proteger o que resta da vegetação nativa da Serra do Curral, o Parque das Mangabeiras - guardado por Lobisomens e Fadas -, e reflorestar a cidade. Os dois últimos prefeitos de BH estavam alinhados com Ísis na questão da cultura e da preservação da natureza, o que lhe deu alguma vantagem atualmente contra os ataques de Villela. A cidade reflete, à noite, seu contraste entre o velho e o novo, e uma nova ordem pode estar próxima...

Os Seres da Noite em Belo Horizonte

-Mortais - Magos e Templários

Os Templários ligados à Maçonaria estão em BH desde sua fundação, devido às fortes ligações deste grupo no estado. Eles estão procurando qualquer indício de feiticeiros ou seres sobrenaturais de qualquer espécie, causando mais problemas aos indiscretos Magos Corrosivos que à Ísis Rosa e seus aliados. Supõe-se que, em BH, resida cerca de 36 pessoas com o dom da Magia. sendo que a maioria não está ligada à facção dos Magos Corrosivos ou ao grupo que apoia Ísis. Alexandre Villela, dono de uma mineradora, possui dois aliados, Antônio Marinho e Rosana Hipólito, ambos Magos Corrosivos - eles querem o fim do domínio de Ísis Rosa e a libertação de Yhagavk, um demônio mestre na arte da Corrosão, preso na Igreja São José. Ele usa seus poderes e influência para aumentar a poluição e a degradação do centro e dos recursos naturais de BH. Ísis Rosa reside perto do Parque das Mangabeiras, e trabalha como paisagista. Ela possui 4 aliados: Plínio Peixoto, mestre em Água; Daniela Torres, mestra em Ar; Samuel Andrada, mestre em Terra, e membro da Ordem de Mármore, como foi Joaquim; e Carolina Rezende, mestra em Animais. Eles mantêm a aliança com as Fadas que habitam a mata, e fazem o contato de Rosa com políticos e empresários. A Ordem de Mármore e os Magos Corrosivos são as duas Ordens que mais possuem influência em Belo Horizonte.

-Anjos

O anjo conhecido como Murail é responsável por Belo Horizonte. Ele reside num apartamento, disfarçado entre os humanos, no bairro Belvedere, na saída de BH para o Rio de Janeiro. Seus agentes, anjos menores de nomes Soluem, Aermuk e Makkaus, guardam a Igreja São José, impedindo a fuga do demônio Yhagavk.

-Demônios

Yhagavk, um demônio de Arkanum do tipo V, é o único demônio que reside em Belo Horizonte. Ele chegou à cidade em 1911, fugindo da Europa, e decidiu se estabelecer em uma cidade sem quaisquer outros demônios ou anjos - BH, na época. Ele foi derrotado por Ísis Rosa e o anjo Murail, e aprisionado na Igreja São José - Meca de Poder 4, com poderosos Rituais e um artefato mágico, as Algemas Mágicas de Rammikel. Ele não pode usar seus poderes, e é mantido como prisioneiro pelo anjo Murail por um simples motivo: o anjo quer aprender com ele as artes da Corrosão, nas quais Yhagavk é perito. Ele se recusa a cooperar desde 1912, e espera que Alexandre Villela, um mago sedento pelo poder que o demônio pode oferecer, possa libertá-lo, antes que seja tarde demais para ele.

-Vampiros

Há poucos vampiros em BH, na maioria Ekimmu. Alguns Strigoi gostam de circular entre o poder estadual e municipal, comandando as decisões políticas da capital. Os Ekimmu gostam da agitação nos points da cidade, como a Savassi. Os vampiros mais importantes da cidade são Antoine Samanch, Vera Silveira e Guilherme Pinheiro (crias de Samanch), entre os Ekimmu. Entre os Strigoi, Jean-Paul Montrean e Breno Fontes (cria de Montrean). Alguns boatos falam sobre a presença de um Nosferatu circulando no centro da cidade - mas ninguém pode confirmar... Ou negar.

-Lobisomens e Fadas

O aparecimento de lobisomens em BH é devido à Bandeira da Lua, uma série de expedições noturnas enviadas de Ouro Preto em 1671, a fim de explorar a região da Serra do Curral. O grupo, chefiado por Antônio Francisco da Costa, foi atacado por um lobisomem nativo e, dos 20 homens, 7 foram mortos pela fera. Os sobreviventes, contaminados pela licantropia, estabeleceram-se nas matas, aliados aos espíritos silvestres da região. Os lobisomens são liderados por Akkit dos Pêlos Castanhos, e as Fadas, comandadas pelo Príncipe Sylvarr, residem na Serra do Curral, Parque das Mangabeiras e Parque Municipal, áreas ainda livres da influência nefasta dos Magos Corrosivos.

Comentário final: BH Gótica

Belo Horizonte em vista aérea - o novo em contraste perene com o antigoO clima de uma campanha na Belo Horizonte Gótica é essencial - a disputa entre o novo e o antigo marca todos os aspectos do conflito entre os feiticeiros da cidade. Os prédios parecem sujos, e o são, por causa da poluição derramada pelos ônibus. Os antigos prédios do centro são negros como carvão, enquanto as torres de granito dos bairros mais nobres reluzem ao Sol, num mesmo horizonte. A lagoa da Pampulha, poluída pela própria tentativa de despoluição, contrasta com a Igreja de São Francisco, uma obra dinâmica e bela.
Retrate o centro, especialmente perto da Igreja São José, o mais nitidamente possível - a fumaça sufocante nos pulmões, o calor intenso dos motores de automóvel, a negritude dos prédios centenários. Ao falar dos parques e das matas, dê um toque silvestre, pontilhando de detalhes sutis como flores e importantes como córregos de água. Há seres mágicos nas matas de Belo Horizonte - as matas, em si, possuem uma certa magia. Descreva as luzes da cidade à noite, os mendigos e as lojas luxuosas, os sinais de trânsito e as luzes dos prédios. Sem querer, alguém pode revelar os planos malignos de Yhagavk e seu pupilo Villela: e seus jogadores podem ser o único empecilho entre Belo Horizonte e a entropia...
Seja ao lado de Ísis Rosa ou buscando o fim da cidade como a conhecemos, deixe que seus jogadores penetrem fundo no mistério e na beleza de uma cidade que, mesmo antiga, consegue ser dinâmica; Venha para Belo Horizonte, mas saiba: o Luar Gótico cobre a todos, sem distinção...

5 comentários:

Unknown disse...

muito bom gostei

נнσи disse...

quem bom ainda tem muitas coisas que quero que seja divulgado sobre nossa cidade

Unknown disse...

ficou muito bom neu amigo...eu realmente admiro esse blog.

CELTIC - SPELL disse...

Muito Bom este Blog cara , Parabens !

Henriquemaster disse...

muito bom seu post.

visita o meu site e vê se ta bom

www.tribodosgoticos.com


luas góticas pra vc,sucesso!